segunda-feira, 8 de junho de 2009

Quarentena

Anoiteço quarentena
Quarentena de amores
Quarentena de dores
Inerte, eu!
Rio que percorre seu curso,
Claro límpido para os que de fora olham,
Mas em quarentena de peixes, de vida
Percorro o rio em mim.
Quem sabe
a quarentena é promessa
De vida madura?
Vânia
imagem:recantodaletras.uol.com.br